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domingo, 11 de maio de 2014

Confiar e Amar

As pessoas erram e aprendem com os erros. O ser humano é feito de escolhas, a vida é mais dolorosa que se possa imaginar. Todos nós um dia cometemos erros, passamos por cima do orgulho, e às vezes a nossa dor parece ser maior que qualquer outra dor só pelo fato de ser verdadeira. Mas a verdade é que todas as dores são - sem exceção - iguais. O mundo ensina a brutalidade, e as vidas se vão tão de repente.

Quando fazemos algo de errado, ou escolhemos a pior direção, sempre devemos ter outra chance. O ser humano é feito de erros, e todos devemos ter uma nova chance. Muitas vezes a cabeça confunde o que o coração diz. É tempo de amar. Ame quem está do teu lado, caminhe com quem está prestes a caminhar com você. Confie em quem voltou depois de tantas brigas e pediu perdão. Confie em quem você sempre confiou.

Confie naquele que faria tudo por você. Que você entenda quem sempre quis te fazer sorrir, que os dias mais tristes serão esquecidos porque ficou pra trás. Que a pessoa que te ama está a tua espera sempre. Que você possa compreender e deixar essa magoa de lado para que o nosso amor se mantenha forte como sempre foi. Pois nada no mundo me fez ficar longe de ti. E logo os dias vão me aproximar de ti, e logo a vida vai me levar para teu lado.

Que diante de todas as razões a raiva e a mágoa evaporem, pois o medo já abandonou aquela alma que um dia não sabia o que fazer. Aprendi com o erro e aprendi tantas outras coisas mais. Que o mundo possa enxergar a sombra da verdade.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Dentre todas as coisas que eu...

Eu queria caminhar no teu mundo, e mais do que caminhar, sobreviver junto a tantas guerras. Eu queria que as palavras fossem mais que palavras, que as promessas deixassem de ser jogadas ao vento. Eu queria aterrizar no teu aeroporto e nunca mais sair pra outra embarcação.
Foi com o passar dos dias que te vi perdida a meio de tantos caminhos. Eu saberia a tua direção e decidi te acompanhar por mais dolorosa que fosse tua escolha. Quando percebi já era tarde pra voltar e te dizer algumas palavras que fizessem sentido. Tudo faria sentido, e aos poucos te senti congelando entre vários sorrisos que me faziam, cada vez mais pensar na ilusão de tu nunca mais voltar a ser como tu foi um dia.
A prisão me decretou por tanto tempo, que a solidão me deixou mais vulnerável. A chave se encontrava do outro lado do mundo, e se pensar no teu receio de me amar, eu choraria por horas, e nem uma das atitudes antigas te faziam mudar.
As paredes eram minha companhia. O vento ainda soprava em um segundo de atenção. Eu jamais permiti que minha cabeça modificasse o meu órgão que bateria por ti, e morreria por ti. Eu poderia escalar no alto da montanha, mas jamais morreria sob aquela dor. O tempo me acabou tão depressa, que esqueci que o mundo ainda continuava.

O medo era mais forte que o tombo, e a vida lá fora, era mais firme que a minha respiração.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Saudade entre a solidão

Havia um lugar aonde a paz presente, mesmo entre a paisagem que completava o ambiente. Entre as palavras ela evaporava mas mesmo assim se ouvia o sossego entre as árvores. Foi lá no estranho deserto do sossego que perdi alguns minutos escrevendo algumas palavras que me ajudariam em algumas situações.
Desde quando te encontrei entrei em um mundo diferente. Conheci a outra parte que faltava em meu ser. Era estranho essa primeira reação e ao longo do tempo pude compreender essa sinopse que se chamava de amor. Te entreguei todos meus pensamentos, meus acertos, meus defeitos e até as minhas qualidades. Te entreguei meu mundo, tão de pressa, que ao passar da escuridão era tua alma que me acalmava entre as noites vazias.
Por te entregar tudo, talvez tenha errado em alguns dias comuns. Nós erramos, aprendemos, reatamos, resolvemos problemas do tamanho do mundo e ao mesmo tempo do tamanho de uma formiga. Era teu amor que me fazia continuar. Era teu calor que me esquentava nas noites frias. Deixei a porta aberta tantas vezes, e talvez pelo medo de não querer te prender te deixei ir demais. Tu escapou pela porta mas não pelos meus sonhos.
A tua fase passou e eu me condenei somente a palavra que me fazia viver em um sentido só. O teu caminho era o meu, o meu nunca deixou de ser o teu. Eu te vi diferente em dias que costumavam ser mais que meu sorriso, era o nosso sorriso. Eu me vi perdida sem saber o que aconteceu, eu te pedi pra mudar. Em meia as minhas palavras nada bastou. E mesmo sabendo que nada muda, eu ainda acreditava em alguma possibilidade.
Eu corro o risco todo dia, a solidão continua caminhando comigo,  e todo tempo eu sinto a saudade de como tu foi um dia. Essa casca não nos faz bem. Talvez tenha esquecido de como a gente era, hoje eu olho pro lado e vejo mil pessoas ao teu redor. E eu me enxergo sozinha, enquanto teu sorriso se faz presente em meio a outros olhares. Eu só peço a tua mão, e o teu coração. Eu não te peço mais pra mudar, eu te peço pra lembrar de tudo que a gente viveu e tudo que a gente vai ainda viver.
Eu sempre estive aqui, esperando tu me dizer que vai voltar e se desesperar quando a minha lágrima cair. Porque eu me acostumei assim a ti, eu te entreguei tudo que eu tinha.

Eu continuo no mesmo lugar.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Palavras São Como Feridas

As coisas sempre faziam sentido. Houve um momento aonde tudo estava vazio, te criei na minha imaginação de um jeito que cada palavra que avistava era um golpe que a vida me trazia. Tuas palavras me machucaram, e eu me perdi ao te ver como nunca pensei que fosse possível. A vida te criou de um jeito aonde tuas semelhanças se pareciam com o mundo.
Eu acordei em questão de segundos após algumas frases mal ditas. Foi como partir o órgão que dava a vida, que renascia o sorriso mais belo. Foi aonde encontrei a tua verdadeira identidade. Eu jamais pensei que a vida poderia te causar tanta dor.
Era desse jeito que tu tocava a tua história, mas sempre querendo um pouco mais de atenção, de todos os outrem. A minha vida, era a tua, e a tua era apenas saber viver ao redor de todos. As diferenças nos união, e por nos unir eu pensei que jamais a guerra iria acabar. Foi por questão de segundos que meu sorriso evaporava, ao ver tuas palavras.
Eu me acostumei em querer a atenção que só tu sabia me dar. Eu me acostumei em ver o sol se por, junto a ti. E lá pelas tantas da madrugada, a lágrima surgia, e a tua frase, seria como uma faca ferindo meu peito. Volta, esquece o mundo lá fora, pega na minha mão. Eu só preciso que tu diga o quanto tu precisa de mim, eu só preciso que tu venha, eu só preciso ir embora da escuridão.

Era teu nome que me fazia pensar mais em nada. Não larga da minha mão.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Acaso do Erro

Porque não eu? Já se fazia o tempo de estar mudando de fase. Era tarde, e talvez a noite já chegara e o pensamento frustava. O medo me impediu tantas coisas, que no momento eu já imaginaria a cena se repetir. E talvez esse fosse o erro. O medo era maior, ele me assombrava tantas vezes, que me impedia que os teus ouvidos me escutassem.
E o começo sempre foi o mesmo. A direção talvez tenha mudado, o rumo era outro, e lá pelas dez da manhã eu vi teu sorriso sumir, de longe do meu. Procurei fechar os olhos e encontrar em qualquer espelho um reflexo que me dizia que alguém estava ali. Era tormentante imaginar que quem começou isso tudo fui eu.
Talvez eu te quisesse todas as madrugadas vazias. Talvez todas as noites. Talvez eu procurei em outro mundo, alguém totalmente diferente do meu mundo. Era teu errado que me atraia, e por me atrair, decidi não voltar ao teu encontro. Me separei da ilusão, de que as coisas erradas não dão certo e acabam se perdendo em meio a outro caminho torto.
Talvez seja essa a minha maneira de aprender com todos esses erros. E talvez eu nunca aprenda, ou talvez o tempo passe e te faça mudar. Ele já mudou, e meu erro foi não te ensinar a mudar. Corre na mesma ladeira, e não tropeça nas tuas próprias palavras. Quem um dia irá dizer que era tudo tão diferente, e mudou.

Aprender a caminhar, sem procurar saber quem está do outro lado.

Eu me vi assim, perdida na tua imaginação.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Chuva de Novembro

E no final eu acabo sempre ficando no teu mundo, de todas as formas que o vento tentou me levar e me deixar em meio a outro caminho, o furacão me fez voltar, a andar na tua estrada. Sem explicação, apenas por precisar seguir em alguma direção, e aquela que não me trouxesse dor.
Era incrível como todas as ondas iam embora tão derepente, e no meio da tempestade, deixassem as suas marcas, como se pretendessem voltar, mas na verdade, se foram pra sempre. Já devia imaginar que não seria diferente, como uma onda fraca, como um mar alto, um grito maior que um tiro, um salto maior que o tombo, o dia mais nublado que a manhã. 
Se pretender explicar tal acontecimento, não caberia a mim encontrar a razão. Ela estava lá perdida entre as páginas de alguma história, e vira la pra que? Se toda a emoção acabou em alguns segundos de paz. Desse caminho, ninguém me perguntou se queria traçar, abri a porta tu entrou, e saiu tão depressa procurando outro ar. Já não me encontro a meia tuas palavras algo que me faça acreditar na tua voz. Era tão sonhador ter esse teu mundo, guria e hoje vejo o tamanho da tua imaginação. Não era compatível com a minha e por não ser, foi assim. 
Não foi uma palavra que explicou tuas ideias, e sim o silêncio. Era ele que contou a minha história durante tempos, e hoje vejo prevalecendo em todos os romances. 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O Pra Sempre

Estar novamente a busca de algo que talvez jamais vai existir. Mudei de fase novamente, e a sombra da noite presenciei a pior lembrança da solidão. Era comum me encontrar naquele mesmo tempo, mas havia esquecido de voltar lá, existiam motivos e hoje talvez não exista mais nenhum motivo.
Era o tempo que mudava a todo instante, cansei dessa loucura, cansei de entender o pra sempre. As criaturas mais tenebrosas do mundo o inventaram como se fosse tudo cor de rosa, e na verdade a cor seria preto, de escuridão. A gente sabe que, talvez tudo isso um dia acabe, e o final pode estar próximo e talvez seje na proxima estação.
Vivi meus dias atrás de tantas estações, de paisagens que me diriam aonde estou, e cá estou, por volta dos meus maiores sonhos, me deixei levar por outras decepções, esqueci me dos meus olhares, dos meus desejos. Era pra ajuntar aquela folha e caminhar sem medo, e não com o receio de que um dia a perderá.
Quem inventou o sentimento? Ele já podia parar de existir, era uma dor tão absurda, que me fez em pedaços tantas vezes. Escolhi parar de reagir, mas o fingir me atrapalha demais, principalmente quando há dor. Então encontrei alguém em outra estação, ao caminhar percebi que jamais encontraria outra razão de estar aqui. Fechei os olhos e tentei acordar mas algo me dizia que esse mundo não era mais o meu.
Não passou de um sonho, aonde poucos atuavam, o que me remete a lembra lo foi o tempo que durou, e como nada é pra sempre, e por mais que a minha vontade fosse além, o desespero de não te ver mais ao meu lado foi maior. Talvez um dia, a gente se encontre, talvez um dia, eu deixe de existir em teus pensamentos. Talvez um dia eu não esteja aqui, enquanto tu estiver.

Conheci outra estação. Nessa eu não larguei minhas malas. Pelo medo de nunca mais conseguir desembarcar. O tempo voa, o mundo acaba.