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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Mundo


Tentando decifrar algumas explicações. O tempo todo mudava, ou o mundo mudava o tempo. Foi aos poucos que surgia mais uma pergunta, sem nenhuma resposta. Começaram a virar rotineiras as tais perguntas, e ao mesmo tempo em que tudo mudava, o presente se fazia parte do passado.
De todas as angustias e formas que tentei decifrar a única e variável resposta que encontrei foi o silêncio. Ali ele era uma arma. A arma que sem atirar feria, e seu parceiro o tal sorriso que muitos usam pra disfarçar.
Foi ai que percebi que nada mudava. A grande dúvida ainda se embaça nos neurônios, a confirmação que nunca vou ter foi à questão que hesitei: A gente cresce. E sem perceber a gente aprende a ser ‘mundo’. O que eu tinha há alguns anos atrás, não justifica a ausência de hoje. O tempo cura tudo, embora a ferida ainda aberta traga um ar de tristeza.
E quando a gente cresce passa a compreender o porquê do adeus não dito. Não que as palavras seriam mais belas, mas o silêncio seria o mais forte. O que a gente nunca esquece é da alegria que se tinha naquele tempo. Foi lá que tu contou as mais diversas histórias e viveu os mais variados sorrisos.

Eu nunca esqueci, e nem pedi pra mudar. O que se passou, marcou e nunca irá voltar.

Eu já corri por várias encontras das quais as que levei, foram as que nunca se deixaram levar. 

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