Tentando decifrar algumas explicações. O tempo todo mudava,
ou o mundo mudava o tempo. Foi aos poucos que surgia mais uma pergunta, sem
nenhuma resposta. Começaram a virar rotineiras as tais perguntas, e ao mesmo
tempo em que tudo mudava, o presente se fazia parte do passado.
De todas as angustias e formas que tentei decifrar a única e
variável resposta que encontrei foi o silêncio. Ali ele era uma arma. A arma
que sem atirar feria, e seu parceiro o tal sorriso que muitos usam pra
disfarçar.
Foi ai que percebi que nada mudava. A grande dúvida ainda se
embaça nos neurônios, a confirmação que nunca vou ter foi à questão que
hesitei: A gente cresce. E sem perceber a gente aprende a ser ‘mundo’. O que eu
tinha há alguns anos atrás, não justifica a ausência de hoje. O tempo cura
tudo, embora a ferida ainda aberta traga um ar de tristeza.
E quando a gente cresce passa a compreender o porquê do
adeus não dito. Não que as palavras seriam mais belas, mas o silêncio seria o
mais forte. O que a gente nunca esquece é da alegria que se tinha naquele
tempo. Foi lá que tu contou as mais diversas histórias e viveu os mais variados
sorrisos.
Eu nunca esqueci, e nem pedi pra mudar. O que se passou,
marcou e nunca irá voltar.
Eu já corri por várias encontras das quais as que levei,
foram as que nunca se deixaram levar.
Cada resposta a que se chega multiplica-se em novas perguntas.
ResponderExcluirGK